A poesia – práxis

Essa poesia no começo foi uma ruptura polêmica e agressiva com o grupo concretista. Retomando assim a contratação histórica e a linguagem verbal, a palavra. 

O principal teorizador e autor da poesia – práxis foi o poeta Mário Chamie, que acabou com o grupo concretista mais ou menos no em 1961.
No ano de 1962, Mário Chamie publicou o livro Lavra – Lavra que mostrou a grande abertura para a poesia – práxis. A edição 3 da revista Práxis, possui as principais características e idéias dessa corrente: 

– “deslocamento do eixo temático metrópole – colônia para o eixo problemático desenvolvimento – subdesenvolvimento; 

– delimitação dos âmbitos de uma cultura de expressão saturada e dos de uma cultura em levantamento; 

– demonstração de que os movimentos literários brasileiros que se seguiram a 22 não estiveram à altura da liberdade de pesquisa do modernismo, tornando-se apêndices, em defasagem do grande movimento, sem força para superá-lo dialeticamente; 

– superação dialética de 22; 

– caducidade da vanguarda velha (particularmente o academismo de contemporaneidade internacional dos movimentos concretos e neoconcretos) perante a vanguarda nova que é a atitude práxis crítica e criativa”.