Impressionismo e Literatura. 
O impressionismo passou a ser “engajado” na Literatura a partir de dois irmãos, Edmond e Jules de Goncourt, para que fosse designada a “escrita artística”, e que mostrava retratar a realidade cotidiana com uma linguagem bastante exata baseada em pensamento científico, voltada para o estado da alma dos personagens, buscava tentar “figurar” o estado que o personagem estava e da mesma forma os estados sutis da atmosfera.

Nasce então, um novo tipo de linguagem em que o autor procura mostrar a realidade com uma linguagem imperfeita, com uso de metáforas, ritmos evocatórios, os autores que utilizavam dessa tecnica eram: Eça de Queirós, Anton Tchecov entre outros. 

Os principais temas que os autores impressionistas retratavam, era sobre a vida do ser humano, ou seja, tudo o que cotidianamente ele passa , frustração, falta de comunicação, cansaço da vida, erotismo e também retratavam muito sobre a morte. 

A história é narrada segundo o ponto de vista do herói-autor a partir das perpectivas de vários personagens , o tempo, a lembrança, a memória e “o tempo perdido”; também são os temas abordado pelos autores.

Segundo A. Hibbard, as características impressionistas são:

• Emoções, Sentimentos, Cenas, Incidentes, Caracteres, dando maior importância às sensações que são causadas do que aquelas que somente são ditas. 

• Valoriza-se a cor, o efeito, os tons, ou seja, é passado somente a visão do instante. 

• As emoções da alma são passadas, como enredo ou ação da narrativa, importando mais a narrativa do que a estrutura. 

• Descrição da paisagem (fantasia) a realidade não é de todo passada.

• Busca do tempo perdido, através da impressão provocada pela realidade.