A Guerra Sino-Japonesa foi um conflito entre o Japão e a China, de 1894 a 1895, pelo controle da Coréia. As forças militares japonesas derrotam por inteiro o Exército e a Marinha chineses. No ano de 1874, o Japão envia tropas contra Taiwan para testar a resistência dos chineses. No entanto, por pressão do Reino Unido, eles retiram-se.

Os japoneses voltam a se manifestar no ano de 1879 com a anexação das ilhas Ryukyu, sob protesto chinês. O Japão tinha um objetivo, mas foi a Coréia, que ocupa posição estratégica e possui grandes reservas minerais de carvão e ferro. 

A China também busca fortalecer sua influência nessa região. Os japoneses insistem em ficar na Coréia, o que a China acha uma agressão a seus interesses. 

A guerra inicia-se em agosto de 1894 quando os chineses bombardeiam os barcos japoneses. O Japão responde derrotando o adversário. No início do ano de 1895 invade também a Manchúria e a província de Chan-tung, tomando o porto Arthur e controlando o acesso marítimo e terrestre a Pequim. 

A paz é selada no ano de 1895 pelo Tratado de Shimonoseki. A China teve que reconhecer a independência coreana e pagar indenização de guerra ao Japão, além de dar territórios e abrir portos ao comércio do Japão. 

O acordo permite ao Japão o direito de ocupar a península de Liaodong (porto Arthur), no sul da Manchúria. Mas uma mediação conjunta da Rússia, França e Alemanha ordena ao Japão aceitar uma indenização em troca. 

A perseverança das ambições japonesas sobre a Coréia e as conseqüências contra a Rússia terminam por levar à Guerra Russo-Japonesa.