A Guerra dos Trinta Anos marca um conflito religioso, que aconteceu devido a rivalidade entre a França e o Sacro Império entre 1618 a 1648, iniciou-se na Boêmia, atual República Tcheca.
Nobres, indignados com os imperadores católicos em relação aos protestantes que habitavam a região, organizaram em volta de uma Liga Evangélica e os príncipes católicos na Liga Sagrada.

Em 1618 os protestantes invadiram o castelo da capital e jogaram representantes do Império pela janela. Os exércitos do Império invadiram o território boêmio e acabaram com as tropas protestantes.

Aproveitando a vitória, Ferdinando II adota medidas rígidas, além de condenar os revoltados à morte, declara abolidos os privilégios políticos e a liberdade de culto. Com isso os protestantes do Sacro Império Romano-Germânico se sentem ameaçados, a crise se alastra pela Alemanha e ganhar proporção internacional. 

A França, junto às potências protestantes, intervém no conflito a partir de 1634 e é o suficiente para a Coroa Espanhola faça uma aliança com os Habsburgo e declare guerra aos franceses. Depois de muitas vitórias o exército francês assedia Viena.

Revoltas em países como Portugal, Catalunha e em Nápoles enfraquecem o poder espanhol e os Habsburgo são forçados a pedir a paz. O acordo de Westfália marca o final do poder imperial na Alemanha e o desaparecimento das tradições dos Habsburgo.
A França foi à nação vitoriosa consolidando o caminho para seu crescimento junto a Alsácia e a Espanha continua em luta contra os franceses até que foi derrotada em 1659 e confirma a queda de sua supremacia.