A Guiné Equatorial, mais conhecida como República da Guiné Equatorial, é um país localizado na África Ocidental. Com uma população de 676.273 habitantes (335.402 homens e 340.871 mulheres) e área de 28.051 km², sua densidade demográfica é de 24 habitantes / km², sua capital é Malabo e seu clima, como o nome já indica, é equatorial.

Além do espanhol, idioma oficial, outras cinco línguas também são faladas no país (francês, inglês, fangue, combe e balenque). Em sua imensa maioria, a população local é composta por cristãos (88,5%) e a etnia predominante é de Fangues (80%).

Uma nação com muito dinheiro, mas na mão de poucos

GuineEquatorial

Embora seja um país com um regime autoritário chefiado por Teodoro Obiang Nguema Mbasongo, considerado um dos mais cruéis com um dos piores registros de direitos humanos no mundo, também é uma nação com inegáveis riquezas. Seu PIB per capita é de 19.998 dólares, o maior do continente africano.

Essa riqueza é decorrente do patamar atingido pelo país que, a partir da década de 90 teve o fortalecimento de sua economia, com a descoberta de petróleo e gás. No entanto, esse número não reflete em desenvolvimento, já que a distribuição do dinheiro é totalmente desigual, concentrando riqueza na mão dos grandes proprietários internacionais.

Um pouco de história

Os primeiros a chegar no país foram os portugueses, em meados de 1470, mas quem iniciou a colonização foram os espanhóis, em 1778. A independência veio apenas em 1968 com o presidente Francisco Nguema, que se valeu da ingenuidade da população para iniciar um longo período de governos de terror e golpes, com o assassinato de milhares de opositores.

Guiné Equatorial

Curiosidade

Um fato atual e curioso que envolve a Guiné Equatorial e o Brasil ocorreu em fevereiro deste ano, quando a campeã do carnaval carioca, Beija-Flor de Nilópolis homenageou o país, que há 35 anos é comandado pelo já citado ditador. Isso por si só não significaria muita coisa, se não fossem os rumores de que a escola de samba havia recebido patrocínio do governo do país, inclusive tendo a própria agremiação procurado o ditador. Tais comentários foram confirmados por membros da Beija-Flor, o que causou grande descontentamento e indignação no povo brasileiro e em órgãos ligados aos direitos humanos em todo o mundo.