Quais são os tipos de fonte de energia limpa que existem? Para responder essa pergunta, a seguir apresentaremos 3, entre os principais tipos de energia limpa, – que é assim chamada por liberar o mínimo de gases ou  resíduos, potencialmente responsáveis por ampliar o processo de aquecimento global. São elas:

Energia solar

Virtualmente inesgotável, trata-se de um tipo de energia limpa para a produção de eletricidade, através de uso de painéis solares e também de células fotovoltaicas. No nosso país, de clima tropical, há uma forte incidência de radiações solares ao longo de todo o ano. Isso serve como grande estímulo para que mais domicílios e empresas façam uso desse tipo de energia. Há dois modos de se utilizar a energia que vem do sol: a passiva e a ativa. No primeiro caso, se utiliza o sol para fazer aquecimento, de modo natural, de prédios e construções, por meio de estratégias de construção e arquitetura. Ideal para países europeus, onde o frio intenso, demanda maior uso de calefação. O primeiro método, transforma raios de sol em energia térmica ou elétrica.
Assim, os painéis fotovoltaicos são instrumentos fundamentais para o funcionamento do método ativo. A vantagem dessa forma de geração de energia é a ausência de poluição, mas sua desvantagem é a limitação que ainda existe nos dispositivos, capazes de gerar energia por períodos ainda muito curtos. Além disso, a instalação, no Brasil, ainda é muito cara, ou seja, pouco acessível à maioria da população;

Energia eólica

Energia Limpa

Gerada pela ação dos ventos, faz uso de turbinas geradoras bem grandes, que se assemelham a moinhos modernos. Tanto pode ser captada por esse tipo de instrumento ou por cataventos, mais tradicionais. Como o Brasil tem uma faixa litorânea imensa, especialistas em geração de energia dizem que os ventos podem ser muito mais bem aproveitados, para que o país comece a desenvolver matrizes alternativas de geração de energia.

O processo de geração de energia pelos ventos se baseia no conceito físico da energia cinética, que ocorre a partir do deslocamento de massas eólicas, podendo tanto se tornar energia elétrica ou mecânica. Há uma limitação de ordem prática, para o uso dos ventos e transformá-los em eletricidade: esse tipo de resultado só é atingido plenamente caso a região disponha de ventos com velocidade média de, pelo menos 6m/s.

A segunda restrição é de ordem espacial: seja turbinas, ou cataventos, ambos são instrumentos grandes, que fazem uso de grandes áreas. Entretanto, tudo isso é compensado pelo baixíssimo impacto sobre o meio ambiente, além de serem instrumentos extremamente silenciosos;

Biomassa

São três os tipos de biomassa existentes: gasosa, líquida e sólida. A primeira, pode ser encontrada nos efluentes da agricultura e da pecuária, além do meio urbano. Pode ser encontrada em aterros de resíduos sólidos urbanos. Tais materiais resultam de degradação biológica anaeróbia da própria matéria orgânica, sendo constituídos por um composto que une dois gases: carbônico e metano. Caso sofram combustão, geram energia.

A forma líquida está presente em biocombustíveis, que contam com grande potencial de uso. Sua origem está relacionada às chamadas “culturas de energia”. Como exemplos temos: biodiesel, etanol e metanol.

A forma sólida é também residual da agricultura – com base em substâncias de origem vegetal ou animal – bem como resíduos extraídos de florestas e partes biodegradáveis de resíduos urbanos e/ou industriais.