10. A Revolução Cubana 


Fidel Castro e Che Guevara
Até 1959 Cuba era um país que vivia sobre o poder dos Estados Unidos. Grandes propriedades e indústrias em Cuba eram consideradas norte-americanas, bem como a política também tinha grande influência dos norte-americanos que sempre apoiavam os candidatos a favor dos Estados Unidos. As camadas inferiores viviam na miséria e estavam insatisfeitas com essa situação, pricipalmente com desigualdade social, o desemprego e analfabetismo, por isso almejavam a independência. 

A partir de 1953, eclodiu um movimento estudantil que realizava manifestações em oposição ao governo de Fulgêncio Batista. No dia 26 de julho de 1953, encabeçado por Fidel Castro, o ataque ao quartel de Moncada não teve sucesso e os revolucionários foram presos, sendo anistiados somente em 1955 e exilados no México. Lá Fidel Castro, Raúl Castro e Esnerto “Che” Guevara prepararam um novo movimento, conhecido como Movimento Revolucionário 26 de Julho com o intuito de retornar à Cuba e derrubar o governo de Fulgêncio Batista. 

No dia 02 de dezembro de 1956, o iate Granma que trazia os revolucionários do México atracou no litoral de Cuba. Este estava sendo aguardado pelas tropas de Batista e a partir daí teve início uma cruel luta que resultou na morte de grande parte dos combatentes do movimento. 

Em Sierra Maestra, Fidel, Raúl Castro e Che Guevara tinham o apoio dos camponeses e de setores da burguesia que se opunham contra o governo de Batista, na organização de uma nova luta armada. O número de combatentes aumentou consolidando alentando ainda mais a guerrilha. 

Em 1 de janeiro de 1959, os revolucionário vencem a batalha e Fulgêncio Batista e seus partidários são exilados em São Domingos, deixando o governo da ilha em liberdade, que passa a ser liderado por Fidel Castro. A partir daí Cuba se torna um país comunista, e novas medidas são adotadas como, a nacionalização de empresas e bancos norte-americanas, reformas na política de educação e saúde e reforma agrária. 

Essas novas medidas causaram uma insatisfação para os norte-americanos, o que acabou levando o presidente dos Estados Unidos John Kennedy romper as relações diplomáticas com a ilha. 

Durante a Guerra Fria (1962) a URSS, com o propósito de debilitar as posições dos Estados Unidos, assegura a instalação de uma base de mísseis em Cuba em direção ao território norte-americano, e para impedir a passagem da frota russa para a ilha os EUA bloqueia o sistema naval de Cuba.

Tanto os Estados Unidos como a União Soviética admitiram que este confronto armado teria consequencias fatais, e por isso assinaram um acordo de paz, onde a URSS se comprometeu a não instalar as bases de mísseis em Cuba e os EUA, por sua vez, prometeram não mais invadirem a ilha.