1. A conquista do Oeste

No início do século XIX houve uma intensa imigração nos Estados Unidos. A maioria desses imigrantes vinha da Alemanha, Irlanda e Inglaterra, fugindo da difícil situação econômica que prejudicava a Europa. Muitos artesões estavam desempregados com a industrialização, e a concentração fundiária resultou na expulsão de camponeses das terras. 

Isso causou um rápido crescimento demográfico dos EUA e o desejo ambicioso de conquistar as terras do Oeste. 

Em 1829, a construção de ferrovias abateu os preços do transporte. Com o tempo as linhas férreas foram sendo ampliadas cada vez mais, tanto que em 1890 já havia uma linha fazendo ligação entre a Costa do Atlântico ao Pacífico. 

No ano de 1848 foi descoberta uma mina de ouro na Califórnia, causando um deslocamento populacional em busca da “riqueza fácil”.
O Estados Unidos estava decido na sua expansão para o Oeste, se e justificou através da doutrina “Destino Manifesto” que apresentava os norte-americanos como destinados divinamente a conquistar o território cobiçado por eles. 

Surge a Doutrina Monroe em 1820, que pode ser resumida pela seguinte frase: “a América para os norte-americanos”. Trouxe para a expansão dos EUA um novo significado, logo de início atuava na defesa das nações latino-americanas que tinham conquistado a independência recentemente. Mas em decorrência dos interesses dos Estados Unidos em relação aos territórios do Oeste, a doutrina foi se estendendo em direção a esses territórios. 

Mecanismos da Conquista

De acordo com o tratado de versalhes (1783), os Estados Unidos se estendia da Costa do Atlântico até o Mississippi. Porém, ocorreram algumas mudanças em relação a este fato, pois os norte-americanos conseguiram conquistar terras do Oeste como o território da Louisiana que foi vendida por Napoleão Bonaparte para os norte-americanos por 15 milhões de dólares, a Flórida vendida pelos espanhóis por 5 milhões de dólares, o Alasca vendido pela Rússia por 7 milhões de dólares e o Oregon que foi cedido pelos ingleses aos norte-americanos. 

O México dominava o Sudoeste Americano e para ocupar essas terras os norte-americanos tiveram que iniciar uma guerra. No ano de 1821, o governo mexicano permitiu a colonização dos norte-americanos em seu território em troca eles deveriam seguir a religião católica e jurar lealdade. 

No entanto, começaram a acontecer muitos conflitos internos e ditaduras que dificultaram o estabelecimento de um Estado Nacional, e assim os Estados Unidos teve grandes oportunidades de expansão. Nessas condições, o território do Texas estava destinado a fazer parte dos EUA. Assim teve inicio a Guerra do México, que perdurou de 1845 a 1848, e foi nesse período que definitivamente foi proclamada a independência do Texas em relação ao México, e passou a compor os EUA. O fim da guerra foi marcado pela assinatura do Tratado de Guadalupe-Hidalgo, consolidando o Rio Grande como região fronteiriça entre o México e o Texas. As regiões da Califórnia, Arizona, Novo México, Nevada, Utah e uma porção de Colorado foram cedidas aos norte-americanos por 15 milhões de dólares. Após 5 anos, a metade do território mexicanos estava sob o poder dos EUA. 

Os indígenas foram os mais prejudicados com a expansão ao Oeste, pois era um povo que estava passando por fases de desenvolvimento e por isso não tinham forças suficientes para se defenderem do domínio dos europeus. E os norte-americanos, continuavam acreditando e seguindo a doutrina “Destino Manifesto”, idealizando a obrigação de civilização de outros povos, destruindo os indígenas e a sua cultura.