Com o crescente debate sobre direitos humanos e a contínua ascensão do assunto nas mídias, está sendo cada vez mais necessário ensinar mais a crianças e adolescentes sobre o assunto e tudo o que o envolve.

Porém, a verdade é que falar de direitos humanos envolve normalmente uma conversa mais pesada e complicada, que abrange assuntos diversos, coisa que não costuma interessar a geração mais jovem e nem mesmo consegue prender a sua atenção. Além disso, quando se consegue a atenção, muitos deles não conseguem entender sobre o que se está sendo falado.

E é aí que entra uma iniciativa muito interessante do Senac, que lançou um jogo sobre direitos humanos, tornando assim o assunto interativo, mais simples e muito mais atraente.

Continue lendo e confira mais detalhes sobre a novidade.

O novo jogo do Senac

Jogo SENAC

Desenvolvido pelo Senac de São Paulo e a Associação Palas Athena, o Diário de Amanhã é um jogo gratuito que tem a intenção de explicar o que é e o que diz o documento da Declaração Universal dos Direitos Humanos e também como ele pode ser aplicado no dia a dia.

Um dos objetivos do material é complementar o ensino dentro das salas de aula, acrescentando uma maneira lúdica de aprender. Segundo a descrição do jogo, ele busca “contribuir para o esclarecimento, a divulgação e o engajamento na defesa dos direitos humanos, para que cada pessoa possa encontrar no seu cotidiano um jeito de colocar em prática o que vai expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos e não se calar ante as injustiças que testemunha”.

Para os interessados o jogo está disponível neste site http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/diariodeamanha/. Para acessá-lo e aproveitar tudo o que ele tem a oferecer é preciso preencher um formulário bem simples antes. Feito isso você irá baixar o jogo em seu computador e pode acessá-lo mesmo sem acesso à internet.

No jogo há um jornal fictício chamado Diário do Amanhã – que dá nome ao programa. Nele são abordados diversos temas, como falta de infraestrutura no ambiente das cidades, situações de suicídio e bullying e até mesmo as péssimas situações de imigrantes. A missão de quem joga é discutir sobre como agir frente às manchetes que aparecem no jornal.

Diário de Amanhã

O interessante do jogo é que nele não há respostas certas ou erradas. O que acontece é que no final de cada partida é apresentado para o jogador um perfil de cada participante de acordo com as ações de cada um para a defesa dos direitos humanos.

A proposta é bastante interessante e educativa, principalmente tendo em vista que, apesar de ter sido criada em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda não é plenamente compreendida por muitos.