Os raios representam uma das mais violentas manifestações do universo em que vivemos. Em uma fração de segundos, a natureza pode apresentar um único elemento que produz uma carga de energia tão elevada cujos parâmetros chegam a três níveis diferentes: 125 milhões de volts, 200 mil ampères e 25 mil graus centígrados.

A ocorrência de um raio depende de algumas cargas com sinais opostos. Isso ocorre entre nuvens ou mesmo entre solo e nuvem. Quando há o fenômeno do raio, as atrações entre as cargas acabam provocando várias descargas elétricas. Essas cargas podem ser classificadas como positivas ou negativas. Essa definição saiu dos estudos de Benjamin Franklin, pelos idos de 1750, no século XVIII. Foi quando esse pesquisador passou a realizar uma série de importantes descobertas relacionadas à eletricidade. Além de localizar o sinal das cargas negativas e positivas, Benjamin Franklin conseguiu demonstrar, por vias experimentais, que os raios na verdade são fenômenos de natureza elétrica.

O raio pode ser classificado a partir da sua origem. Sendo assim, podem ser:

Da nuvens para o solo;
Do solo para as nuvens;
Entre nuvens.

Formação dos raios

A duração de um raio pode levar até meio segundo. É o intervalo necessário para que diversos fenômenos aconteçam. Pode ser um impacto climático ou mesmo um estrago físico. A depender de como esteja o clima, o raio pode ser menos ou mais intenso. Há alguns espaços do planeta que apresentam mais propensão à formação da descarga elétrica que origina os raios.

As formações de raios ocorrem muito rapidamente, mas por outro lado a violência é gigantesca. Esses processos de formação ocorrem em função da diferença das cargas positivas e negativas que estão entre nuvem e solo ou mesmo entre nuvens. Quando os campos elétricos de algumas nuvens superam os limites de capacidade elétrica do ar atmosférico, já podemos observar tais fenômenos. É que de modo geral eles vão variar entre 10000 volts/cm e 30000 volts/cm. Tudo vai depender da condição local.

Entre as cargas, o ar começa a passar por um processo de ionização e torna-se condutor. Assim, permite que aconteçam várias descargas elétricas. Em função dessa ionização alta entre as cargas que se movimentam, observamos a formação dos relâmpagos. O relâmpago nada mais é que o elemento visual de um raio. Já a parte sonora, que acontece por conta dos movimentos bruscos e das rápidas expansões do ar, acabam produzindo fortes pressões que são os nossos conhecidos trovões. Nesse caso, o relâmpago e trovão são elementos diferentes, mas que se originam no mesmo fenômeno.