Atualmente, muitas pessoas costumam dizer que estão vivendo um tipo de amor platônico, mas o fato é que a maior parte dessas pessoas não faz ideia do que seja esse tipo de amor.

Outro tipo de amor que é um pouco menos conhecido é o amor ágape, que ficou popularizado em virtude do livro de grande sucesso do padre Marcelo Rossi, que vendeu milhões de exemplares ao redor do Brasil inteiro.

Portanto, vamos conhecer um pouco mais sobre esses dois tipos de amor, procurando entender realmente o que são e o que os diferencia um do outro, para que você saiba exatamente que tipo de amor você está sentindo neste momento.

Amor platônico

Amor platônico e amor ágape

Muito ligado ao famoso filosofo grego da Antiguidade Platão, o amor platônico é, normalmente, ligado ao que se entende por amor onde não há qualquer tipo de interesse entre as pessoas, inclusive de ordem sexual.

No entanto, para Platão, o amor, em sua concepção, deveria ser mais ligado à virtude da pessoa, e não aos desejos sexuais, que são cegos e mais ligados à matéria, ao contrário das virtudes, que estão mais ligadas ao que realmente importa que neste caso é a alma.

A ideia mais corriqueira é entender que o amor platônico é mais ligado ao tipo de amor que uma pessoa apresenta em relação à outra pessoa, que simplesmente ignora a origem do sentimento e a sua existência.

E é justamente essa concepção, mais vulgar, que é a mais conhecida e a mais aceita dentro da cultura popular, sendo que o amor platônico é citado até mesmo por quem não apresenta qualquer afinidade ou conhecimento em relação às origens do termo.

Amor ágape

Amor platônico amor ágape

Muito conhecido por causa do livro do padre Marcelo Rossi, que se chama Ágape, o amor ágape está relacionado à palavra grega que foi transliterada para o latim que significa simplesmente: amor.

O amor ágape, como é conhecido por algumas pessoas atualmente, é muito confundido com o conceito de amor platônico, mas em linhas gerais, ele difere um pouco deste, especialmente pelo fato de que o amor ágape está mais relacionado ao tipo de afeição existente entre duas pessoas, sem a presença de qualquer conotação sexual.

Portanto, o amor ágape seria mais personalizado no amor e no carinho entre dois amigos, ou entre um pai e um filho, sem romantismo e sem sexualidade, que é tão comum em outros tipos de amor, inclusive no platônico, onde esse desejo pode se fazer presente.