Antes de o Brasil ser colonizado, o local onde hoje existe o estado de Roraima era espaço de convivência de vários tribos indígenas. A exemplo dos Aicanãs (Tronco Lingüístico: Aicanã); Ajurus (Tronco Lingüístico: Tupari); Ingarikó, Macuxis, Patamona, Uaimiris-atroaris, Iecuanas (Tronco Lingüístico: Karíb); Uapixanas (Tronco Lingüístico: Aruak); e Ianomâmis (Tronco Lingüístico: Yanomami), entre várias outras tribos que foram dizimadas. O Vale do Rio Branco começou a ser explorado em 1670 por ingleses e holandeses oriundos da Guiana, bem como imigrantes que chegavam da Venezuela, Portugal, e Espanha. Em 1718, depois de vários conflitos, Portugal expulsou vários desses invasores e tomou o território para si.

Mas, entre 1725 e 1741 os holandeses retornaram. Ali, mais pressão dos espanhóis às margens do rio Uraricoera. Nesse período, algumas vilas foram fundadas. Um Forte foi construído, para dar passagem estratégica: Forte de São Joaquim. Depois, índios se reuniram e formaram novos espaços de convivência, longe dos portugueses.

Cavalos e gado passaram a ser criados a partir de comandantes que tentavam civilizar aquela região em formato de fazendas, com mão de obra escrava e indígena.

Em 1900, no município de Boa Vista, alguns nordestinos passaram a chegar e fincar moradia. Em 1943, o Território Federal do Rio Branco, desmembrado da Amazônia e da união dos municípios de Boa Vista e de Moura, passou a ser importante aspecto do estado. Em 1988, Roraima estava constituído como estado e recebendo mais recursos para o desenvolvimento. Os conflitos entre índios, garimpeiros, donos de terra e latifundiários acontecem até hoje.