3. Confederação do Equador (1824)

Rebelião no Nordeste do País que envolveu as seguintes regiões: Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. 

Os lideres foram Manuel Pais de Andrade e Frei Caneca, que foi o idealizador do movimento.

O movimento pregava idéia separatista.

Visava proclamar a República do Equador.

Causas da revolta:

a) Crise econômica e financeira.

b) Dissolução da Assembléia Constituinte.

c) Outorgação da Constituição de 1824.

Os rebeldes pretendiam seguir o modelo da Constituição Colombiana.

Houve forte repressão governamental. Vários rebeldes foram executados, entre eles o Frei Joaquim Rabelo do Amor Divino e Caneca, o Frei Caneca, que foi fuzilado em Recife. Além de dominar o movimento em Pernambuco, a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Ceará foram também dominadas pelas forças imperiais e dos mercenários estrangeiros, principalmente ingleses.

4. Abdicação de D. Pedro I (1831)

Vários fatores contribuíram para aumentar a impopularidade do Imperador D. Pedro I. Os principais, que provocaram a crise e a conseqüente abdicação do imperador, foram:

a) Dissolução da Assembléia Constituinte (1823).

b) Outorgação da Constituição de 1824.

c) O Imperador D. Pedro I era autoritário, dando ao seu governo um caráter absolutista.

d) Morte do líder da Confederação do Equador. O carrasco negara-se a enforcar Frei Caneca. O Imperador D. Pedro I, autoritariamente, mandou, então, fuzilá-lo.

e) Gastos desnecessários com os Nacionalistas da Província Cisplatina. Esta região ficou independente e passou a chamar-se República Oriental do Uruguai (1828).

f) Assassinato do jornalista Líbero Badaró, do jornal O Observador Constitucional, que criticava o governo autoritário e intransigente de D. Pedro I (1830).

g) Conflito envolvendo os comerciantes portugueses e os grupos agrários brasileiros. Este episódio ficou conhecido como a "Noite das Garrafadas" (1831).

h) Deposição do Ministério dos Brasileiros, políticos ligados aos grupos agrários e a nomeação do Ministério dos Marqueses, comerciantes portugueses, que apoiavam o imperador D. Pedro I (5/4/1831).

5. Fim do Primeiro Reinado (1831)

D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho Pedro de Alcântara (futuro D. Pedro II), que ainda iria completar 5 anos de idade, com as seguintes palavras: "Abdico mui voluntariamente em favor de mui amado filho Pedro de Alcântara".

PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)  

O período compreendido entre 1831 e 1840 foi um dos mais agitados da nossa História. Iniciado pela abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho de apenas 5 anos de idade, determinou a escolha de uma regência para governar o País, em função de D. Pedro de Alcântara ser menor. Foi um período marcado pelas:

a) agitações sociais;

b) turbulências políticas;

c) instabilidade imperial;

d) intranqüilidade nas províncias.