Provocada por vírus, a varíola é uma doença contagiosa. As descobertas sobre tal doença foram iniciadas entre 1550 a 1307 a.C. Mas não se assuste: é que os primeiros estudos foram feitos em uma múmia que viveu neste período e apresentava sinais de que havia sido contagiada por tal vírus. A partir daí começa uma melhor compreensão de uma doença mortal que atingiu diferentes populações há milhares de décadas.

A erradicação da doença em termos mundiais aconteceu em 1970 depois de uma importante campanha que discutiu a necessidade de imunização. A Organização Mundial de Saúde (OMS) encampou a ideia e assim a discussão tomou cores globais.

Atualmente, o vírus da varíola só é mantido para fins científicos. A ciência comprovou que não existe cura ou opções de tratamento, mas é possível evitar os problemas por meio de vacinação.

O vírus da varíola, o Orthopoxvírus variolae, pode ser repassado de uma pessoa para outra em período prolongado. Isso acontece quando uma gotícula de saliva é transmitida por meio da fala, tosse ou espirro. Em momentos de exceção, o vírus também pode ser transmitido pelo ar até mesmo nos sistemas de ventilação habitacionais.

Roupa ou lençol contaminado também pode gerar infecções e fazer com que a doença se manifeste, mas os pesquisadores alertam que a doença pode se manter ativa por até 24 horas. Quando há condição favorável, o vírus sobrevive por seis horas.

Sintomas

Entre 12 a 14 dias de infectado, o indivíduo começa a apresentar sintomas de contaminação pelo vírus. Ao longo da incubação, que leva até 17 dias, o corpo não manifesta sintomas e a doença passa despercebida.

Passado o momento de incubação, começam a surgir os primeiros sintomas semelhantes aos de uma gripe como é o caso do vômito.

Em seguida, manchinhas vermelhas na região da face, mãos e antebraços. O tronco também é atingido. As bolhas passam a apresentar um líquido claro que acaba se transformando em pus e crostas. O nariz e a boca também são atingidos por feridas.