(1941 – 1997)
Jornalista brasileiro nascido no Humaitá, cidade do Rio de Janeiro, considerado um dos modernizadores do colunismo social brasileiro, um estilo carioca, bem-humorado e mordaz de dar notícias. Entrou para a profissão no Jornal do Brasil (1963) e, depois, assumiu a coluna Carlos Swann (1965). Aos poucos construiu um novo estilo, que além de trazer os acontecimentos sociais, passou a inserir também notícias exclusivas, particularmente de política e economia. Durante o Regime Militar foi preso duas vezes por curtos períodos por causa de notas envolvendo militares. No Jornal do Brasil, onde trabalhou cerca de 25 anos, foi também coordenador de colunas e editor do Caderno B. Passou para O Globo (1993), no qual passou a assinar a coluna Zózimo e, quatro anos depois, morreu de câncer no pulmão, no Hospital Mount Sinai, em Miami, EUA, aos 56 anos. Esse colunista carioca fez escola no jornalismo brasileiro, com suas notas diárias cheias de humor sutil e elegância. Em 34 anos de profissão foram mais de 200 mil registros escritos em até dez linhas. Quatro anos depois de sua morte, o nome do colunista que era a cara do Rio de Janeiro, foi dado a um espaço no final do calçadão do Leblon, bairro nobre dessa cidade, início da subida da Av. Niemeyer. A estátua hiper-realista, reproduzindo o jornalista em tamanho natural, 1m80, inspirou-se na imagem que ele tinha por volta dos seus 40 anos de idade.