(1926 – 1997)
Jornalista, radialista e locutor esportivo brasileiro nascido em Goiânia, Estado de Goiás, um dos criadores do que se convencionou chamar de futebol-show, no qual as transmissões radiofônicas tentam “mostrar” o jogo para o ouvinte e que ficou famoso pelos bordões que criou durante as narrações de futebol, como Indivíduo competente, O relóóógio maarcaaa e Tem peixe na rede e e criou também apelidos que acompanharam para sempre alguns jogadores, como Galinho de Quintino, para o jogador Zico. Iniciou sua carreira em Goiânia na rádio Clube e mudou-se para o Rio de Janeiro e conseguiu emprego como locutor comercial na Rádio Tupi (1948). Teve a sua primeira chance no jornalismo esportivo na Rádio Mauá, como auxiliar na equipe de Jayme Moreira Filho, mas foi na rádio na Continental, onde se integrou à equipe de Gagliano Neto, que narrou seu primeiro jogo. Passou por outras emissoras como Mayrink Veiga e Nacional e até mesmo pela televisão, mas firmou o seu nome na radiofonia esportiva na Rádio Globo (1961-1983). Na Rádio Globo exerceu, além da função de narrador, a chefia do departamento de Esportes e formou o top do rádio esportivo com nomes como Jorge Curi, João Saldanha e Mário Vianna entre outros. Em 40 anos de profissão, assistiu a nove Copas do Mundo e a uma Olimpíada. Com seu estilo inconfundível e considerado um dos cobras da radiofonia esportiva brasileira, morreu no Rio de Janeiro, de insuficiência coronariana, aos 71 anos.