Simples dona de casa estadunidense nascida na Pensilvânia, que passou 15 anos em coma e que se tornou o centro de uma polêmica jurídica nos EUA sobre o religamento do tubo que a alimentava. Um tubo de alimentação a mantinha viva (1990-2005), quando ela sofreu danos cerebrais e os médicos nomeados pela Justiça para examiná-la concluíram que ela permaneceria em um permanente estado vegetativo.

Seus pais, de fé católica, disputaram na Justiça para que ela continuasse viva, discordando da opinião dos médicos e dizendo que tinham esperanças de que ela se recuperasse. Morreu por inanição em um hospital para doentes terminais em Pinellas Park, na Flórida, depois de 15 anos em estado vegetativo. Sua morte ocorreu 13 dias depois de uma corte ter ordenado a retirada da sonda que a alimentava, a pedido de seu marido, Michael Schiavo.

Ele afirmava que a mulher havia dito que não gostaria de viver em estado vegetativo. Seus pai, Bob e Mary Schidler, tentaram reverter a decisão na Justiça, mas perderam. Por seis vezes, desde 2000, a Corte Suprema se recusou a intervir no caso. Seu corpo foi cremado, sendo essa cremação conduzida de acordo com uma ordem judicial emitida a partir do desejo do viúvo Michael Schiavo.