Sorano foi médico, tendo nascido na Grécia, em Éfeso. Praticou medicina em Roma e Alexandria, tendo sido chefe da Escola metódica de medicina.

Muitas das suas pesquisas resistem ao tempo, especialmente alguns tratados que versam sobre ginecologia. Há ainda uma boa tradução em latim de uma de suas pesquisas relacionada a doenças crônicas e agudas.

A vida pessoal de Sorano é pouco conhecida. Duas entradas sobre a vida do médico estão entregues à Suda, que aponta ter sido filho de Fobos e Menandro. Atuou como médico durante os reinados de Adriano e Trajano.

Foi contemporâneo de Arquígenes, que utilizava seus medicamentos. Atuou como tutor de Átalo. Sorano morreu quando estavam sendo escritos os meus trabalhos de Galeno, como De Methodo Medendi.

A Escola metódica sempre foi referência entre os médicos daquele período. O médico também acabou sendo paciente, tendo passado algum tempo na Aquitânia para tratar de um problema na pele, que era muito frequente naquele período.

Além do tratado de Ginecologia, há muitas informações pertinentes nos tratados Sobre os Sinais de Fraturas e Sobre Ataduras.

O mais recente estudo que tratou de doenças crônicas e agudas possui apenas alguns textos em grego e foi traduzido na íntegra, para o latim, por Célio
Aureliano (século 5 d.C.).

A Vida de Hipócrates estava entre as biografias do médico de Éfeso, com referência na Suda. Além de artigos também publicados no Estefano de Bizâncio. Outros trabalhos foram concluídos por Sorano, mas apenas se reconhece os títulos ou alguns fragmentos que foram possíveis de preservação.

O próprio Galeno cita dois estudos na área da Farmácia, bem como Tertuliano lembra um estudo chamado de De Anima, dividido em quatro volumes, em que Sorano vê a alma separada em sete partes e nega a imortalidade. Paulo de Égina também aponta que Sorano foi um dos primeiros escritores da Grécia, na área médica, a tratar do verme da guiné. Até mesmo os mais conservadores, como Agostinho de Hipona o chamava de “Medicinae auctor nobilissimus.