1Robert Falcon Scott foi um inglês que assumiu importante função na Marinha Real Britânica. Como líder, explorou duas expedições à Antártida: a Expedição Discovery e a Expedição Terra Nova.

Na segunda expedição, liderou um grupo de cinco homens que se deslocaram para o Polo Sul em 1912. Ali, acabou sendo ultrapassado por um grupo norueguês liderado por Roald Amundsen. Quando regressou, Scott e seu grupo acabou passando por processos traumáticos de exaustão, fome e frio extremo.

Antes de ser líder na Expedição Discovery, Scott tornou-se um oficial de marinha britânico que agiu na Era vitoriana.

Entretanto, não havia muitas oportunidades de progressão na carreira e o sucesso era disputado por outros oficiais com maior ambição. Foi esse contexto que também favoreceu para que Scott se candidatasse ao comando do Discovery. Ele acabou ficando conhecido por seu importante feito na Antártida e permaneceu nessa área profissional até os derradeiros 12 anos de vida.

De forma póstuma, passou a ser considerado um herói para a Inglaterra, com estatuto que prevaleceu por meio século, tendo muitos memoriais dirigidos a seu favor.

No final do século XX, Scott voltou a ser ponto de polêmica em função da causa de sua morte e seus companheiros de expedição. Foi questionado qual seria o percentual de culpa de Scott na tragédia. A competência e seus feitos passaram a ser questionadas e nem sempre a conclusão sobre seu caráter acabou sendo positiva.

Os pesquisadores do século XXI são mais positivos quanto à forma de compreender a trajetória de Scott e preferem lembra-lo como um homem corajoso, estoico e que reconheceu suas próprias falhas. A falta de sorte teria sido o fator negativo dessa expedição.