Nascido na Polônia, no ano de 1925, Zygmunt Bauman é um sociólogo famoso e muito citado, influente entre os estudantes de sociologia e também entre livres pensadores da modernidade.

Portanto, vamos conhecer um pouco mais sobre a trajetória desse importante pensador do século XX que ainda chega atual no início do século XXI, em plena atividade acadêmica.

Zygmunt Bauman

Bauman teve um início de carreira promissor na Universidade de Varsóvia, onde lecionava aulas de Sociologia, além de escrever artigos e livros sobre temas considerados polêmicos à época.

Com isso, sofreu com a censura dentro da Universidade e de seu país, sendo afastado de suas atividades por causa de seus posicionamentos no ano de 1968, partindo da Polônia logo em seguida.

Após deixar a Polônia, Bauman partiu para o Canadá, onde viveu por algum tempo, até seguir para os Estados Unidos e depois para Austrália, onde permaneceu até 1971, quando foi para a Grã-Bretanha.

Na Universidade de Leeds Bauman se tornou professor titular, exercendo esse cargo durante 20 anos, com maestria e conquistando o respeito e a admiração de todos.

É nesse período que tem início sua amizade com o filosofo islandês Ji Caze, de quem recebeu forte influência, que ficou evidenciada nas obras que se seguiram ao período, como “Modernidade e Holocausto”.

Atualmente, Bauman é reconhecido em seu país natal, o que lhe rendeu um pedido de desculpas pelos atos do passado, além do título de professor emérito da Universidade de Varsóvia.

Além desse titulo, o sociólogo também é considerado professor emérito da Universidade de Leeds, na Inglaterra.

Bauman

Bauman é um escritor compulsivo, e por esse motivo, sua obra é por deveras extensa, o que torna difícil destacar títulos em detrimento de tantas outras obras igualmente memoráveis.

Mas há algumas que realmente receberam mais destaque do que outras, e entre essas obras figuram as seguintes: “Amor Líquido”, Globalização: as Consequências Humanas e “Vidas Desperdiçadas”.

Em todas essas obras o sociólogo discute questões como a globalização, a modernidade, e temas espinhosos, como o Holocausto, que para Bauman não foi apenas um evento na história judaica, mas foi um evento que caracteriza a modernidade como um todo. A pós-modernidade também é tema de alguns de seus livros.

Além de seus próprios livros, Bauman também é tema de livros de outros autores, sendo muito citado por outros tantos pensadores modernos e contemporâneos, como Keith Tesler e Tony Blacksahw.