Santa Rita Durão (MG, 1722 – Lisboa, 1784).

SANTA RITA DURÃO

Nasceu em Cata Preta, Minas, em 1722.

Faleceu em Lisboa, em 1784.

Com pouca idade, foi mandado para Portugal, onde realizou estudos de Filosofia e Teologia, tomando hábito aos dezesseis anos.

Envolvido na polêmica contra os jesuítas, refugiou-se na Espanha e, mais tarde, na França e na Itália.

De suas produções poéticas, ficou o poema épico Caramuru (Lisboa, 1871), feito à imitação direta de Os Lusíadas, de Camões.

CARAMURU

Dados importantes sobre o livro:

1. CLASSIFICAÇÃO – Poema épico, escrito em decassílabos rimados, com divisão em cantos e estrofes. Imita, assim, o esquema tradicional imposto por Camões em Os Lusíadas.

2. TEMA CENTRAL – O poema narra, em dez cantos, o naufrágio de Diogo Álvares Correia (na costa da Bahia) e suas aventuras amorosas com as índias, sobretudo com Paraguaçu e Moema. O material é vasto: fatos da História, o temperamento e as lendas dos indígenas. O poema segue o esquema clássico camoniano, usando a oitava rima, obedecendo à divisão tradicional em proposição, invocação, dedicatória, narrativa e epílogo.

PERSONAGENS PRINCIPAIS:
Diogo Álvares Correia – herói; náufrago português.

Paraguaçu – índia, filha do cacique.

Moema – amante de Diogo; morre afogada.

Taparica – cacique; pai da índia Paraguaçu.