1Na oração, trata-se do termo que vai complementar o sentido do verbo na voz passiva. É quem indica aquele que praticou a ação verbal. O agente da passiva só existe se a oração estiver na voz passiva. Na língua portuguesa existem três vozes: a ativa, com ênfase nas ações praticadas pelo sujeito. A passiva, nas ações sofridas pelo sujeito. Na reflexiva, quando sofridas pelo sujeito. Assim, o papel do sujeito é quem determina o tipo de voz.

Quando ocorre voz ativa, o sujeito que executou a ação faz com que não exista o agente da passiva. Neste caso, para completar o sentido, o verbo fica na voz ativa. Vai contar com o objeto direto. Já na passiva, o sujeito é receptor da ação praticada pelo agente da passiva. Assim, o mesmo agente da passiva complementará o verbo e será substituto do objeto direto.

Vamos aos exemplos?

2O estouro levantou toda a vizinhança. (Oração com voz ativa)

O estouro: sujeito
Levantou: verbo que pede complemento, verbo transitivo direto.
Toda a vizinhança: objeto direto

Toda a vizinhança foi levantada pelo estouro.
Toda a vizinhança: sujeito
Foi: verbo no particípio, auxiliar.
Pelo estouro: aquele ser que fez a ação. Agente da passiva.

Os agentes da passiva complementam os verbos transitivos diretos. Nestes casos, indicam ações que podem ser auxiliadas por outros termos. Na voz passiva, os complementos são os agentes da passiva. Já na voz ativa, temos o complemento do objeto direto. Quando há um verbo intransitivo, o agente da passiva permite criar sentenças com verbos intransitivos.

As orações na voz passivam podem ser construídas a partir de verbos auxiliares. Neste caso, o agente da passiva passa a ser opcional na oração. Quando há verbo na terceira pessoa do plural, também fica oculto o agente da passiva. Ele é mais incluído quando há preposições e variáveis como “pelo”, “pela”, “pelos”, “pelas”. Há casos em que o agente da passiva é incluído a partir da preposição “o” ou “a”.